Deve incluir pessoas que conheçam o mercado de trabalho local, saibam algo sobre ensino, sejam ambiciosos, mas mantenham os pés no chão. O sucesso da Universidade de Stanford ou Harvey Mudds College (HMC, Claremont, Califórnia) não foi resultado de decisões de ministros, mas das ações de pessoas para quem um dos importantes objetivos de vida era construir o sucesso de sua escola. Uma condição necessária para tal sucesso é uma equipe bem educada e motivada, pronta para dedicar tempo aos alunos. Boas escolas de graduação devem empregar professores com doutorado das melhores universidades, não necessariamente polonesas. A questão não é que sejam pessoas excepcionais – é improvável que decidam trabalhar na faculdade -, mas aqueles que, ao longo de sua educação, ganharam horizontes mais amplos do que uma pequena escola provinciana pode oferecer.

E aqui surge um problema sério: boas universidades polonesas basicamente treinam pessoal para suas próprias necessidades. Isso é compreensível, pois as universidades preferem contratar seus próprios graduados, então formar um médico para o qual não há trabalho em tempo integral no local significa condená-lo ao desemprego ou a trabalhar em outra profissão. Nas boas universidades de pesquisa americanas, o número de alunos de graduação é ligeiramente maior do que o número de alunos de pós-graduação, e no MIT há ainda mais alunos de pós-graduação do que de graduação.

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